Após a Caixa Federal anunciar redução das taxas de juros do crédito imobiliário, os principais bancos do Brasil estão seguindo o mesmo movimento. As taxas mínimas anunciadas passaram a ficar muito próximas entre as principais instituições financeiras, aumentando a competição nas linhas de financiamento com recursos da caderneta de poupança.
Esse realinhamento das taxas aconteceram pelo cenário de reaquecimento do mercado imobiliário, com maior número de lançamentos e aumento do volume de financiamentos, com os bancos reforçando o foco no crédito imobiliário e nos empréstimos para pessoas físicas como forma de compensar a contínua fraqueza na demanda das empresas por novos recursos para investimentos.
Lembrando que as taxas de juros variam conforme o tipo de financiamento imobiliário, também o nível e tempo de relacionamento com o banco, valor do imóvel, bem como o perfil e renda do consumidor também costumam influenciar diretamente sob os juros cobrados pelos bancos.
Caixa
Na Caixa, os juros do crédito imobiliário foram reduzidos no dia 16 de abril, após 17 meses de taxas congeladas nas linhas que utilizam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. A Caixa diminuiu sua taxa mínima para Sistema de Financiamento de Habitação (SFH) de 10,25% para 9% ao ano. Para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cujos valores dos imóveis são acima dos limites do SFH, a taxa mínima caiu de 11,25% para 10% ao ano.
Banco do Brasil
No Banco do Brasil, a taxa de juros foi reduzida no dia 24 de abril de 9,24% para 8,89% ao ano no SFH e de 10,15% para 9,35% ao ano na carteira hipotecária.
O banco tem oferecido também a portabilidade do financiamento imobiliário contratado por seus clientes em outras instituições.
Santander
No Santander, a taxa de juros foi reduzida no dia 25 de abril de 9,49% para 8,99% ao ano no SFH e de 9,99% para 9,49% ao ano no SFI.
Bradesco
No Bradesco, os juros foram reduzidos de 9,3% para 8,85% ao ano do SFH, e de 9,7% para 9,3% ao ano no SFI, em abril.
Itaú
No Itaú, as taxas seguem as mesmas, no mesmo patamar das anunciadas pela Caixa.
Confira a tabela comparativa no site da fonte.
Fonte: G1